Adeus pé sujo: festival sustentável e zero lixo é a onda na Europa

Bia Pattoli
Por Bia Pattoli

Os festivais europeus são conhecidos por (quase sempre) terem um lineup desejo,  localização bacana e organização sucesso. Mas só isso não basta. O atrativo mais queridinho do momento, entre os produtores de festivais, é também produzir o mais limpo e sustentável  festival possível. A onda não é exatamente de agora, o norueguês Øya chamou a atenção da imprensa em 2010, quando ganhou o título de Europe’s Greenest Festival (Festival Mais Verde da Europa, em tradução livre). Na época o evento já acreditava que a responsabilidade ambiental precisa acontecer antes do evento em si, tem que ajudar a moldar como os organizadores vão planejar e gerenciar o festival junto com seus fornecedores. Um dos grandes diferenciais, lá na edição de 2010, era a energia renovável na alimentação dos quatro palcos principais. A energia era proveniente de uma barragem localizada a uma hora do local do Øya.

Imagem Reprodução

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De lá para cá outros festivais entraram na lista de eventos sustentáveis.  Entre eles o dinamarquês Roskilde, que foi quem levou o título de mais sustentável em 2014. No mesmo ano o festival resolveu entrar no programa de erradicação de desperdício alimentar e fez exemplo. Agora, a meta deles é tornar toda a alimentação do festival orgânica até 2017, alguma dúvida que eles vão bater mais essa meta?

Outro que é um dos pioneiros na onda sustentável é o português Boom. Os caras acumulam uma lista extensa no quesito boas maneiras. Foram os primeiros a usar recursos sustentáveis de energia, sanitários de compostagem, tratamento da água no local do festival e até se aventuraram na regeneração de habitats e ecossistemas. Não à toa eles possuem uma série de prêmios e indicações pelos feitos.

Pegando carona, o italiano Terraforma não quer ficar pra trás e resolveu entrar para valer nessa “briga do bem”. O festival tem apenas três edições no currículo, mas demonstra grandes pretensões. Pra edição deste ano eles se juntaram a uma empresa de gestão de ativos a fim de otimizar o gerenciamento do lixo, da água, energia, transporte e suprimentos. A expectativa é que até 2018 eles consigam restaurar um jardim labirinto do século XVII que existia no local onde acontece a festa. Nada mal, né?

Ao longo dos anos mais e mais festivais tem aderido a práticas sustentáveis na organização dos eventos. E com isso a tendência tem se espalhado por toda a Europa, conquistando produtores de diversos países. Quem tem ajudado a fazer essa tendência crescer é a A Greener Festival, uma empresa sem fins lucrativos que, desde 2006, ajuda festivais a adotar práticas ambientalmente eficientes. Todo ano eles promovem uma premiação que elege os festivais mais sustentáveis. Isso vem fomentando a cena mundial o que é ótimo. E o melhor: essa mãozinha deles não é só pra festival europeu não, vale pra qualquer lugar do mundo! Bacana, né?

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