Conheça 10 artistas responsáveis por capas de discos que ficaram tão famosas quanto suas músicas

Bia Pattoli
Por Bia Pattoli

Mais legal que o ritual de ouvir um disco de vinil, é ficar analisando a arte de uma capa bem feita. Tem artes e até fotos, que fazem o papel de fio condutor da história que o álbum se propõe a contar, quando isso acontece é sensacional. Afinal tem coisa mais sem graça que uma capa de disco sem nada pra observar? Por conta deste fenômeno resolvemos listar 10 capas de discos que foram feitas por artistas  incríveis e que, por sua vez, tornaram os álbuns em questão ainda mais bacanas.

01 Grace Jones – Island Life (1985)

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É só encarar esse disco e duvidar das próprias capacidades de flexibilidade. A diva britânica não só dá um show de contorcionismo nessa capa, como posa como uma espécie de divindade africana da música – bem a cara dela. A foto foi feita por Jean Paul Goude, o mesmo cara que, anos depois, fotografou Kim Kardashian e seu derriére em uma tentativa de “quebrar a internet”.  Ele pode não ter quebrado a internet, mas em ambos os casos criou imagens que perdurarão por muito tempo no imaginário coletivo.

 

02 – Debbie HarryKooKoo (1981)

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Em seu álbum de estreia na carreira solo, Debbie Harry resolveu chamar o pai do surrealismo creepy, o suíço H.R. Giger. Ele é o responsável por ter criado todo um universo surrealista pitoresco e obscuro. Tanto que o extraterrestre maligno do filme Alien, é dele. Não à toa, a capa de Debbie tem esse ar esquisito e aflitivo.

 

03 – Yes – Tales From Topographic Oceans (1973)

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Outro surrealista é o Roger Dean, responsável por mais de 15 capas de discos da banda psicodélica Yes. Além dele ter feito algumas das capas mais viajandonas de todos os tempos, ele também fez o icônico logo da banda, que deu as caras apenas no seu terceiro álbum, mas nunca mais foi embora. As paisagens impossíveis de Roger Dean são tão magníficas que inclusive inspiraram algumas das paisagens retratadas (como as rochas flutuantes) no filme Avatar, de James Cameron.

 

04 – Massive Attack  v Mad ProfessorNo Protection (1995)

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Este álbum é um remake de Protection com versões em dub feitas pelo mestre Mad Professor  para todas as músicas feitas pela dupla Massive Attack. Sendo um artista de rua o Robert Del Naja, nada mais natural que nesta versão do disco, um outro artista de linhas agressivas fizesse a capa. Trata-se de Stephen Bliss, que só fez capas de disco para bandas de ambient e leftfield. A ilustra mostra o Mad Professor como um gigante enfurecido tomando a cidade, que por sua vez é defendida pela formação original da banda, ainda com Andrew Vowles.

 

05 – Azari & IIIAzari & III (2011)

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Taí a maior prova que a sexualidade tá nos olhos de quem vê. Esta capa é creditada ao fotógrafo Guillaume Gilbert e mostra uma mão, aparentemente, feminina segurando o topo do edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa. Além de ter uma sutileza fálica, a capa tem referência direta ao segundo álbum do Velvet Underground, Squeeze, no qual uma mão segura o Empire State.

 

06 – BeatlesSgt Peppers Lonely Hearts Club Band (1967)

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Taí uma capa cheia de história (e gente!). O oitavo álbum da banda chegou a ganhar o Grammy de melhor capa de disco em 1967, devida a revolução criativa que foi. A arte foi feita por Jann Haworth e Peter Blake e se tornou uma imagem icônica. Na extensa lista de personalidades presentes há nomes como Jung, Bob Dylan, Aldous Huxley, Mae West, Marx, Lewis Carroll, e muito mais.

 

07 – BjörkHomogenic (1997)

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A direção de arte, bem como o figurino, desta capa foi todo feito pelo estilista Alexander McQueen. Só a peça do cabelo pesava cerca de 10kg e o restante do visual da cantora tinha como objetivo passar a imagem de uma “guerreira do amor”. O fato é que as capas da cantora nunca mais foram as mesmas depois de Homogenic e até hoje ela segue essa linha bizarra em seus figurinos e capas de disco.

08 – Joy Division – Unknown Pleasures (1979)

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Ao contrário do que muita gente pensa, o desenho central não é uma cordilheira de montanhas e nem uma série de ondas, mas sim uma sucessão de pulsos vindos da constelação Vulpecula. O pulsar em questão foi o primeiro a ser descoberto e chama-se PSR B1919+21, quem sugeriu que ele estivesse na capa do disco foi o baterista Stephen Morris, depois de ter visto na Cambridge Encyclopedia of Astronomy (Enciclopédia de Astronomia de Cambridge, em tradução livre). Um dos designs mais legais de capas não doi sequer feito por um artista, mas sim por uma constelação.

09 – FKA Twigs – LP1 (2014)

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Jesse Kanda é o nome por trás de algumas das artes bizarras de FKA Twigs e Arca. Não é de se espantar que a Björk já tenha chamado o artista para uma contribuição e ele fez o vídeo de dentro da boca da cantora para a música Mouth Mantra. Algo diz que ele ainda vai fazer muita história.

10 – KraftwerkDie Mensch-Maschine (1978)

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A robótica com a música eletrônica sintetizada em uma capa. Os quatro integrantes da banda parecem robôs recém-saídos da linha de produção. A estética foi fotografada por Günther Fröhling, que também fez  a foto estilo boy band 60s de Trans Europa- Express. Mas em Man-Machine, Günther foi além e eternizou o visual dos Kraftwerk.

 

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